Quando pensamos em igreja sofredora, qual a primeira ideia que vem em nossa mente? Com esta questão o pastor Luiz Maia, diretor da Missão em Apoio a Igreja Sofredora (MAIS) iniciou a oficina, que aconteceu na segundo dia do Vocare 2017. Os participante responderam de formas diferentes: igreja perseguida, igrejas em contextos de pobreza e em situação de catástrofe.
Além de contar resumidamente as frentes de trabalho com as quais a organização atua, como igrejas em situações de catástrofe, guerra e perseguição religiosa, no intuito do desenvolvimento a partir dos cristãos locais, o pastor também reforçou a necessidade de entender, conhecer e ser a resposta para esta causa.
De acordo com Maia, conectar a igreja livre e estável à igreja sofredora também é uma das frentes da Mais. “Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele; quando um membro é honrado, todos os outros se alegram com ele” (1 Co 12.26), citou o pastor.
Os olhares e ouvidos atentos dos participantes da oficina “A igreja sofredora”, durante uma hora e meia, foram de curiosidade e apreensão, pois muitos não estão acostumados a refletir sobre o tema, ainda recente para a igreja brasileira.
O pastor também contou do trabalho desenvolvido pela Mais em Acauã, no interior do Piauí, onde alcança as comunidades locais e os quilombos próximos com ações voltadas para o desenvolvimento comunitário, com aulas de alfabetização para crianças, campanhas de combate ao suicídio, além de dois projetos profissionalizantes: o Fábrica de Acordes e a Boutique dos Sonhos.
O pastor finalizou desafiando os participantes: “Não faça uma oração em que você não seja a resposta dela”. Ou seja, não basta apenas se compadecer do sofrimento, é preciso agir.
Texto por Carla Ribeiro – jornalista e voluntária da equipe de comunicação do Vocare 2017
Publicado no blog parceiro do Vocare: ultimato.com.br