O congresso Vocare é um desafio e fruto de um trabalho intensivo de pessoas de muitas agências, igrejas e ministérios. Em 2018 o desafio foi maior, devido à greve de caminhoneiros, que resultou na falta de combustíveis e em poucas possibilidades de se viajar de ônibus, van ou avião. Depois de muita oração, reflexão e cuidadosa avaliação, foi decidido: haveria, sim, o Vocare 2018! Nem todos conseguiram chegar, mas havia um número expressivo de cerca de mil participantes motivados, presentes nas várias atividades do congresso.
Nos cultos, chamados Upside Down, ouvimos testemunhos de pessoas que estão servindo a Deus com muita criatividade e empenho e conseguindo transformações incríveis com poucos recursos, e muita fé. Houve o desafio em grupos de apresentação de um projeto viável e transformador em apenas três minutos. Foram selecionados três projetos, entre os quais foi escolhido o vencedor, que receberia uma oferta significativa para ser levado adiante. Fiquei feliz porque o vencedor foi o projeto de uma cozinha de vários grupos de refugiados em São Paulo, onde cada um preparava uma refeição típica de sua terra uma vez por semana. Com a ajuda da oferta, certamente haverá crescimento dessa iniciativa e auxílio no sustento dos envolvidos.
Nos cultos, chamados Upside Down, ouvimos testemunhos de pessoas que estão servindo a Deus com muita criatividade e empenho e conseguindo transformações incríveis com poucos recursos, e muita fé. Houve o desafio em grupos de apresentação de um projeto viável e transformador em apenas três minutos. Foram selecionados três projetos, entre os quais foi escolhido o vencedor, que receberia uma oferta significativa para ser levado adiante. Fiquei feliz porque o vencedor foi o projeto de uma cozinha de vários grupos de refugiados em São Paulo, onde cada um preparava uma refeição típica de sua terra uma vez por semana. Com a ajuda da oferta, certamente haverá crescimento dessa iniciativa e auxílio no sustento dos envolvidos.
O conjunto musical Sola apresentou cânticos com letras ricas e profundas. Foram cantados hinos mais conhecidos, o que facilitava a participação de todos. Os prega- dores trouxeram mensagens bíblicas desafiadoras. Além disso, as pessoas podiam refletir sobre o seu papel na grande obra missionária do reino de Deus. Os PGs, pequenos grupos, ajudavam a criar comunhão e um compartilhar mais aberto. As mais de quarenta oficinas sobre diversos temas e desafios contaram com uma participação interessada. Cada oficineiro era responsável por quatro oficinas de 1h20min de duração. A minha oficina tinha como tema Vida missionária: a realidade nua e crua. Em cada horário houve públicos com características diferentes – duas vezes a sala lotou e duas vezes se formaram grupos menores interessados no tema.
Houve também vários painéis: A responsabilidade política do cristão; Os grupos menos alcançados no Brasil; Depressão e suicídio. Participei desse último com temor e tremor. Foi o auditório mais lotado. Após uma breve apresentação dos painelistas, foram feitas várias perguntas pelo coordenador e pelos ouvintes. Infelizmente o tempo era reduzido, mas os interessados
Houve também vários painéis: A responsabilidade política do cristão; Os grupos menos alcançados no Brasil; Depressão e suicídio. Participei desse último com temor e tremor. Foi o auditório mais lotado. Após uma breve apresentação dos painelistas, foram feitas várias perguntas pelo coordenador e pelos ouvintes. Infelizmente o tempo era reduzido, mas os interessados
foram convidados a procurar ajuda no hangout, que acontecia durante todo o tempo em um espaço com poltronas confortáveis, onde pessoas mais experientes se colocavam à disposição para ouvir os participantes. Houve muita abertura para refletir sobre dúvidas vocacionais e dificuldades de relacionamentos, busca de orientação para decisões importantes e desabafos angustiados. Havia de tudo, e a ideia não era tanto dar respostas, mas ouvir as perguntas e em diálogo, com oração, ajudar as pessoas a encontrar respostas.
Na última noite houve um apelo para os que quisessem consagrar suas vidas para servir ao Senhor, e 182 jovens responderam. A própria comissão organizadora do Vocare providenciou meios de receber e acompanhar esses jovens.
O Vocare 2018 foi, mais do que nunca, fruto da fé. O ânimo de todos os envolvidos era de alegria, expectativa e desejo de servir os menos alcançados. Todos fomos contagiados e voltamos para casa com expectativas de bons frutos e continuidade na caminhada. Que Deus nos abençoe e nos guie!
Na última noite houve um apelo para os que quisessem consagrar suas vidas para servir ao Senhor, e 182 jovens responderam. A própria comissão organizadora do Vocare providenciou meios de receber e acompanhar esses jovens.
O Vocare 2018 foi, mais do que nunca, fruto da fé. O ânimo de todos os envolvidos era de alegria, expectativa e desejo de servir os menos alcançados. Todos fomos contagiados e voltamos para casa com expectativas de bons frutos e continuidade na caminhada. Que Deus nos abençoe e nos guie!
Esse artigo foi escrito para a revista Ultimato pela missionária Tonica. Temos os direitos autorizados pela revista Ultimato para a reprodução no site do Vocare.
Antonia Leonora van der Meer, professora de missiologia, trabalhou durante dez anos em Angola. É autora de Eu, Um Missionário?, Missionários Feridos e O Estudo Bíblico Indutivo.
Antonia Leonora van der Meer, professora de missiologia, trabalhou durante dez anos em Angola. É autora de Eu, Um Missionário?, Missionários Feridos e O Estudo Bíblico Indutivo.