Reflita conosco com a devocional dada pela Ju Delfino na reunião de oração da equipe realizada no dia 13/04/2021.
"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos consola em toda a nossa tribulação, para que, pela consolação que nós mesmos recebemos de Deus, possamos consolar os que estiverem em qualquer espécie de tribulação. Porque, assim como transbordam sobre nós os sofrimentos de Cristo, assim também por meio de Cristo transborda o nosso consolo. Se somos atribulados, é para o consolo e a salvação de vocês; se somos consolados, é também para o consolo de vocês. Esse consolo se torna eficaz na medida em que vocês suportam com paciência os mesmos sofrimentos que nós também suportamos. A nossa esperança em relação a vocês é sólida, sabendo que, assim como vocês são participantes dos sofrimentos, assim também serão participantes da consolação. Porque não queremos, irmãos, que vocês fiquem sem saber que tipo de tribulação nos sobreveio na província da Ásia. Foi algo acima das nossas forças, a ponto de perdermos a esperança até da própria vida. De fato, tivemos em nós mesmos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, e sim no Deus que ressuscita os mortos, o qual nos livrou e ainda livrará de tão grande morte. Nele temos esperado que ainda continuará a nos livrar, enquanto vocês nos ajudam com orações a nosso favor, para que, por muitos, sejam dadas graças a Deus a nosso respeito, pelo benefício que nos foi concedido por meio da súplica de muitos." 2 Coríntios 1.3-11 (Nova Almeida Atualizada)
Você já teve momentos em que o fardo foi muito pesado? Além disso, já teve momentos que sentiu não ter forças para suportá-lo?
Se a reposta foi sim, você faz parte de um grupo no qual podemos encontrar Moisés, Davi, Elias. Até mesmo Paulo passou por tamanho sufoco, que chegou a se desesperar da própria vida!
As cartas paulinas, em sua maioria, começam com autor, destinatário, saudação e ação de graças. Nessa carta, é justamente na ação de graças que ele fala desse sofrimento. Ele encontra consolo em Deus e reconhece que somos consolados para que possamos consolar outros em momentos de dor.
Esse é o desafio para nós que conhecemos o Deus de toda a consolação! Nós também passaremos por momentos de muita dor. E iremos declarar: perdemos a esperança da própria vida. Mas o ponto máximo de sofrimento é o momento que nos abrimos totalmente para a graça de Deus agir em nossa vida.
As angústias vêm para conhecermos o Deus de toda a consolação. Para descobrirmos mais da graça que vem de Deus. Essa tarefa não é para ser feita sem o auxílio de outras pessoas. É para ser feita em comunidade. Nós, como comunidade de fé, podemos e devemos participar do sofrimento uns dos outros através da oração.
Cada um de nós tem um limite. Cada um de nós tem uma força. E cada um de nós precisa da oração do outro. Podemos passar por dificuldades terríveis, contudo passar por elas em comunidade também nos trará a vitória em conjunto.
Cremos no Deus que ressuscita mortos e ele pode fazer coisas impossíveis. Ainda assim, mesmo que um dos nossos queridos chegue à morte, teremos a consolação do Deus que ressuscita mortos, pois sabemos do dia da ressureição e a confiança nesse Deus traz consolo e paz.